terça-feira, 14 de abril de 2020

PEC DO ORÇAMENTO DE GUERRA NO SENADO

31ª Sessão Deliberativa (remota) da 2ª Sessão Legislativa Ordinária da 56ª Legislatura. Ordem do dia.   Nesta segunda-feira (13), em sessão virtual, os senadores votam a PEC 10/2020 (PEC do Orçamento de Guerra) que institui regime extraordinário fiscal, financeiro e de contratações para enfrentamento da calamidade pública nacional decorrente de pandemia internacional; e dá outras providências.   A sessão é realizada na sala da Secretaria de Tecnologia da Informação (Prodasen) e conduzida pelo presidente do Senado Federal.   Tela exibe senador Antonio Anastasia (PSD-MG) em acesso remoto.   Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Os senadores discutiram em primeiro turno, na ordem do dia desta segunda-feira (13), o relatório do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) para a proposta de emenda à Constituição (PEC) 10/2020, chamada de "PEC do Orçamento de Guerra". A votação está prevista para a próxima quarta-feira (15).
A PEC cria um instrumento para impedir que os gastos emergenciais gerados em virtude do estado de calamidade pública sejam misturados ao Orçamento da União, dando mais agilidade à execução de despesas com pessoal, obras, serviços e compras do Poder Executivo. A matéria também trata da atuação do Banco Central durante a crise, prevendo até a compra de títulos privados para garantir liquidez ao mercado.
A maioria dos senadores elogiou o substitutivo de Anastasia. No entanto, eles se dividiram quanto ao teor da proposta. Alguns senadores manifestaram apoio, defendendo a importância da liquidez do sistema financeiro e a distinção de gastos em relação ao Orçamento da União. Outros se mostraram preocupados, dizendo que a parcela mais pobre da população poderá ser prejudicada ou mesmo esquecida. Eles também disseram temer que o dinheiro não chegue às pequenas empresas, maiores geradoras de empregos do país, ficando "empoçado" nos bancos.