O presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, disse ao Supremo Tribunal Federal (STF) que divulgação das informações contidas em relatório questionando a segurança das urnas em eletrônicas, em 2022, ocorreu contra a vontade dele.
Segundo Valdemar relatou, como testemunha de defesa do réu Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, engenheiro e presidente do Instituto Voto Legal (IVL), a publicização dos dados ocorreu por “pressão” de deputados que queriam expor problemas nas urnas. Ele não disse quais.
Carlos Rocha é réu em ação penal no STF pelo núcleo 4, com integrantes acusados por atuar em frentes estratégicas de desinformação, que teriam o intuito de minar a credibilidade das urnas eletrônicas e do processo eleitoral, além de pressionar as Forças Armadas a se envolverem em suposto plano golpista. Valdemar foi indicado como testemunha para falar do contrato firmado pelo partido com o instituto para auditoria nas urnas.