Os
níveis de inadimplência dos empréstimos bancários estão baixos, mas, de
acordo com o chefe adjunto do Departamento Econômico do Banco Central
(BC), Fernando Rocha, a expectativa é de crescimento, devido ao aumento
do desemprego e a redução da renda, em momento de retração da economia.
“É esperado algum crescimento da inadimplência de acordo com o ciclo
econômico”, disse.
Ele lembrou, no entanto, que os bancos estão bem capitalizados e
provisionados (com dinheiro reservado) para lidar com a situação. De
setembro para outubro, a inadimplência das famílias, considerados os
atrasos superiores a 90 dias, subiu 0,1 ponto percentual para 5,8%. A
inadimplência das empresas subiu 0,2 ponto percentual para 4,3%.