sexta-feira, 27 de novembro de 2015

SEXO AUMENTA IMUNIDADE E FORTALECE O CORAÇÃO

Além de proporcionar muito prazer, o sexo traz uma série de benefícios para a saúde física e emocional. Transar ajuda a dormir bem, melhora o funcionamento do coração, a sensação de bem-estar e pode aumentar a imunidade.
Na definição da OMS (Organização Mundial de Saúde), a sexualidade é vista como um aspecto central do ser humano durante toda a vida, não apenas na fase reprodutiva. “Se for entendido apenas como coito, o sexo não passa de uma atividade física como outra qualquer, mas vai além disso. É a forma de contato mais íntima que existe”, diz Paulo Tessarioli, psicólogo, terapeuta sexual e presidente da Abrasex (Associação Brasileira dos Profissionais de Saúde, Educação e Terapia Sexual).
Com tantas preocupações na correria do dia a dia, nem sempre as pessoas conseguem entrar no clima e aproveitar o momento de intimidade. “A resposta sexual é uma das primeiras funções do ser humano a ser abalada”, declara o urologista e sexólogo Celso Marzano, autor do livro “O Prazer Secreto” (editora Eden).
A seguir, oito razões para você apostar mais no sexo e esquecer de vez as tensões cotidianas.
1 – Diminui gripes e resfriados
Uma vida sexual ativa é capaz de fortalecer o sistema imunológico. Manter relações sexuais uma ou duas vezes por semana tem sido associado a níveis mais altos da imunoglobulina A, um importante anticorpo para a imunidade. “Esse fator pode proteger contra resfriados e outras infecções”, diz Marzano.
2 – Melhora a ansiedade
Transar funciona como um eficiente calmante. Durante o sexo, ocorre a liberação da ocitocina, hormônio que ajuda a relaxar. A tranquilidade e a relação de segurança que se formam no ato sexual contribuem para reduzir a ansiedade. “Investir na sexualidade faz com que as pessoas se sintam menos ansiosas”, fala Tessarioli.
3 – Reduz o estresse
Diferentes estudos relacionam a atividade sexual à redução do estresse. A sensação de relaxamento desencadeada no sexo ultrapassa o momento do orgasmo. Em uma pesquisa publicada em 2006, Stuart Brody, professor de psicologia da Universidade Charles, em Praga, na República Tcheca, observou menor pressão arterial e reação ao estresse entre as pessoas que fizeram sexo com penetração vaginal. “Esse efeito não foi observado em pessoas que tiveram outras atividades sexuais como a masturbação”, afirma Brody.
4 – Aumenta a generosidade
A ocitocina, também conhecida como “hormônio do amor”, também ajuda a construir confiança e vínculos afetivos. A substância é responsável por aquela vontade de não desgrudar do parceiro depois do sexo e tem sido relacionada ao sentimento de generosidade.
5 – É bom para o humor
Cara feia nem sempre é fome, talvez seja mesmo falta de sexo. A satisfação sexual influencia no bem-estar, na felicidade e no estado de humor. “Quando as pessoas estão satisfeitas ficam mais distantes de estados deprimidos do humor. É uma forma de se blindar contra problemas como a depressão”, fala Tessarioli.
6 – Fortalece o coração
O exercício sexual melhora o sistema cardiovascular e consequentemente toda a circulação corpórea, diminuindo as chances de infarto. “Pesquisadores da Inglaterra descobriram que fazer sexo duas ou mais vezes por semana reduziu o ataque cardíaco fatal pela metade nos homens, em comparação com aqueles que tinham relações sexuais menos de uma vez por mês”, declara o urologista e sexólogo Celso Marzano.
7 – Mais contato emocional e parceria
Por meio do sexo, é possível se conectar emocionalmente com o parceiro. “Esse é um dos poucos momentos em que existe contato físico e emocional ao mesmo tempo, uma intimidade que ajuda no autoconhecimento”, afirma Tessarioli. A ligação que existe na prática sexual contribui para o fortalecimento das relações e do convívio. Quanto mais sexo, mais parceria entre o casal.
8 – Relaxa e melhora o sono
Logo depois do sexo é comum sentir sono e relaxamento. E os efeitos podem durar além do período imediatamente após o ato. O sexo ajuda a dormir melhor porque a ação da ocitocina durante o orgasmo também promove o sono, segundo Marzano.