Mariana José
Araújo da Silva, suposta autora da carta que denuncia atos homossexuais dentro
da Arquidiocese da Paraíba, envolvendo o arcebispo Dom Aldo Di Cillo Pagotto,
negou qualquer relação com o conteúdo do documento, em depoimento ao delegado
responsável pelo caso, Antonio Brayner, no último mês de agosto.
No depoimento, apesar de admitir que
assinou a carta, Mariana José negou a autoria e afirmou não conhecer as pessoas
ou personagens criadas na denúncia. A mulher ainda afirmou ser muito ingênua,
que estaria sendo manipulada por outras pessoas que têm a intenção de manchar a
imagem do Arcebispo e que recebeu dinheiro para ir adiante com essa denúncia.
Entenda o caso – Mariana teria escrito uma carta denunciando que atos homossexuais dentro
do Palácio do Bispo. No documento, ela detalhava que o Arcebispo e outros
padres mantinham relações e comportamentos libidinosos no local.
A carta explica que ela teria tomado
conhecimento desses atos por meio da denúncia de um jovem que estava perturbado
e que precisava desabafar. Segundo a carta, esse rapaz teria se envolvido com
Dom Aldo.
De acordo com o documento, o jovem estava
desiludido e contou tudo o que ocorria no local e Mariana, por sua vez, teria
se sentido na obrigação de expor esses acontecimentos, por isso publicou a
carta.
A Matéria acima foi publicada em 27/10/15 no Portal MaisPB, o julgamento do caso será dia 14 deste mês de Julho do ano de 2016.