por Denise Rothenburg com Eduarda Esposito
Quem vê o clima de “já ganhou” na campanha do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) para presidente da Câmara e de Davi Alcolumbre (UniãoAP), para o Senado, pode pensar que 2025 será de calmaria. Mas está longe disso. A pressão do governo pela definição dos partidos e a guerra das emendas ameaçam antecipar o carnaval. A estratégia de Hugo Motta e Alcolumbre, porém, é aproveitar fevereiro para deixar esse assunto decantar, antes de entrar em guerra, seja contra o Supremo Tribunal Federal (STF), seja contra o Poder Executivo. E, a contar pelas conversas em jantares e reuniões, a toada é a de que, sem resolver essa questão, nada de Orçamento é aprovado.
Todos de olho, mas…
Os oposicionistas querem aproveitar fevereiro para fazer uma varredura nos gastos do governo. Se houver qualquer coisa acima dos um doze avos permitidos, vão botar a boca no trombone pedindo o impeachment de Lula por pedalada, ou seja, gastar sem cobertura orçamentária. Foi isso que derrubou Dilma Rousseff. Só tem um probleminha: Não há qualquer clima nos presidentes da Câmara e do Senado para levar isso adiante.