Segundo Chagas, uma eventual aproximação de Ciro com nomes como André Fernandes (PL) e Capitão Wagner (União Brasil), mirando as eleições para o Governo, não passa de um “blefe para tentar manter a aparência de um movimento de oposição forte”.
Para o secretário, a aliança momentânea se explica pela fragilidade do campo anti-PT: “A direita e a extrema-direita do Ceará se apegam a ele e vice-versa, neste momento, por absoluta falta de opção e por sobrevivência política”.
Chagas também avalia que a oposição está longe de ceder espaço a Ciro: “No fundo, penso que André Fernandes, que hoje é o principal nome da oposição no Ceará, não entregará jamais seu posto de mão beijada para Ciro e Roberto Cláudio. A troco de quê? Os dois pouco acrescentam para ele. E ele não é bobo, sabe fazer contas”, concluiu.