A
Companhia Imobiliária de Petrópolis (CIP), empresa dos herdeiros da família
imperial do Brasil que administra a chamada “taxa do príncipe” cobrada em Petrópolis, no Rio de Janeiro,
teve faturamento de R$ 5,161 milhões em 2020.
Desse
total, R$ 4,883 milhões foram das chamadas receitas operacionais, provenientes
da atividade principal da empresa.
O valor é cerca de 3% maior
que o de 2019. Naquele ano, a companhia teve receita anual de R$ 5,028 milhões,
sendo R$ 4,827 milhões da área operacional. Apenas nos dois últimos anos,
portanto, a empresa faturou R$ 10,189 milhões. Os dados fazem parte do balanço
mais recente da CIP, segundo registros da Junta Comercial do Rio de Janeiro, ao
qual o Metrópoles teve
acesso.
Na
prática, quem comercializa imóvel na área da antiga Fazenda Imperial deve
repassar uma taxa de 2,5% do valor da venda aos descendentes da família.
Hoje, a companhia imobiliária é presidida por Afonso de Bourbon de Orleans e Bragança. A diretoria da empresa também é composta por Francisco de Orleans e Bragança e Pedro Carlos de Bourbon de Orleans e Bragança, segundo dados públicos da Receita Federal.