quinta-feira, 28 de julho de 2022

CIRO GOMES CULPA LULA POR TUDO, MAS DIZ QUE ACEITARIA O APOIO DELE


Soou mais a despedida do que entrada em campo a entrevista de três horas concedida, ontem à noite, à Globonews, pelo candidato do PDT à Presidência da República, Ciro Gomes.

A certa altura, ele repetiu o que tem dito ultimamente, que suas chances de se eleger são pequenas, embora ainda acredite nelas. Bateu forte em Lula e em Bolsonaro, mas de preferência em Lula.

O deputado Ulysses Guimarães, presidente do MDB, da Câmara e da Constituinte nos anos 80, ensinou que “não se faz política com o fígado, conservando o rancor e os ressentimentos na geladeira”.

Por mais que se esforce, e se esforça pouco, é com o fígado que Ciro faz política, tanto mais quando vê dissipar-se pela quarta vez o sonho de presidir o Brasil. Sente-se injustiçado por isso.

E culpa Lula e o PT pelo seu sofrimento. Diz-se arrependido de em ocasiões anteriores ter se unido ao PT no apoio a Lula, e garante que nunca mais em sua vida irá fazê-lo.

O país está uma desgraça depois que Bolsonaro assumiu a Presidência da República? Está, responde Ciro, mas a desgraça foi menos construída por Bolsonaro do que por Lula, Dilma e o PT.

Mas se Lula for para o segundo turno contra Bolsonaro, você faria campanha por ele?, perguntaram-lhe. E Ciro respondeu: