Figura folclórica do baixo clero da Câmara em seus quatro mandatos, conhecido por ter feito uma tatuagem falsa com o nome de Michel Temer em 2017, o ex-deputado Wladimir Costa será julgado no STF por suposto crime de peculato.
O processo contra Costa foi aberto a partir de uma denúncia feita em 2017 pela PGR, quando ele ainda era deputado. Segundo a acusação, o ex-deputado desviou R$ 230 mil, que seriam destinados a atividades esportivas no Pará.
O caso havia sido enviado à Justiça Federal do Pará em 2019, ano em que Costa deixou a Câmara, mas o novo entendimento do Supremo sobre foro privilegiado fez com que a ação penal retornasse à Corte, em maio deste ano.
Em decisão em 5 de agosto, Cármen Lúcia definiu que a competência sobre o caso é mesmo do STF. A ministra validou a decisão da Justiça Federal de Barcarena (PA) que havia tornado Costa réu e mandou a ação penal por peculato seguir.