quarta-feira, 8 de julho de 2020

ALIADOS CONSIDERAM CHAPA PT-PDT DIFÍCIL, MAS MINIMIZAM EMBATES

A quatro meses das eleições municipais, o governador Camilo Santana (PT) revive o mesmo dilema do pleito de 2016: formar uma aliança do seu partido com o PDT, comandado pelos irmãos Cid e Ciro Ferreira Gomes, na disputa pela Prefeitura de Fortaleza.
Assim como naquele ano, cada sigla quer ter seu candidato em 2020, a diferença é que, de lá para cá, os embates entre suas lideranças se acirraram a nível nacional, de olho em 2022, e isso reflete nos arranjos locais. É unânime a avaliação de que o governador terá que ter muito jogo de cintura para unir essas forças na Capital, neste ano. Apesar da sinuca de bico para Camilo, descartam saída dele do partido.
Apesar das dificuldades, alguns aliados não acham que é impossível a aliança PT-PDT. Alguns apostam que o gesto de Camilo de exonerar Nelson Martins, um dos quadros mais antigos do PT, da Assessoria de Assuntos Institucionais, pode surtir efeito. Embora a sigla petista tenha escolhido, no último domingo (5), a deputada federal Luizianne Lins para ser candidata à Prefeitura de Fortaleza, o nome dela ainda será homologado nas convenções partidárias, que acontecerão entre os dias 31 de agosto e 16 de setembro.