Após
seguidas tentativas de entrar em contato com representantes do Telegram, o
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cogita banir o mensageiro no Brasil como uma
medida para combater fake news nas Eleições 2022, segundo o site
Tecnoblog, especializado em tecnologia. Em dezembro, o presidente da Corte,
Luís Roberto Barroso, enviou um ofício ao diretor-executivo da plataforma,
Pavel Durov, no qual solicitava uma reunião para discutir medidas de combate à
desinformação. Mas não houve resposta.
De
acordo com o Valor Econômico , Barroso vem discutindo como abordar a questão do
Telegram com os próximos presidente e vice-presidente do TSE, Edson Fachin e
Alexandre de Moraes, em busca de coordenar esforços. Após o término do mandato
de Fachin, Moraes deve assumir a presidência da Corte justamente na época das
eleições.
Há
alguns meses, Barroso tenta contato com representantes do Telegram no Brasil,
mas sem sucesso. Ao enviar o ofício, o presidente do TSE requisitou à Pavel
Durov que uma reunião fosse marcada com representantes do mensageiro no Brasil.
No encontro, seriam discutidas possíveis medidas de combate à desinformação na
plataforma, além de ações para proteger as eleições.
Barroso ressaltou no ofício que o Telegram é um aplicativo de “rápido crescimento no Brasil”, e instalado em 53% dos smartphones ativos disponíveis no país. “No entanto, é por meio dele que muitas teorias da conspiração e informações falsas sobre o sistema eleitoral estão sendo disseminadas sem qualquer controle”.