sexta-feira, 10 de maio de 2019

BPC É UM DOS PONTOS POLÊMICOS DA REFORMA DA PREVIDÊNCIA

O Lar dos Velhinhos Bezerra de Menezes, em Sobradinho tem um convênio com o governo de Brasília, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social, e abriga 64 idosos de forma gratuita.   O lar, apesar de voltado principalmente aos idosos, também recebe jovens em processo de ressocialização. As despesas do local são pagas por meio de convênio com o governo de Brasília, que investe R$ 144.080,30 mensais e R$ 1.728.963,30 por ano, e de doações em dinheiro e em objetos para o bazar. A instituição funciona desde 1988 e tem capacidade para 70 idosos.
Importante programa assistencial de transferência de renda do país, o Benefício de Prestação Continuada (BPC) é, junto com a aposentadoria rural, um dos pontos da proposta de reforma da Previdência do governo (PEC 6/2019) que enfrentam maior resistência. As mudanças no BPC, vistas com reservas mesmo por parte dos apoiadores da reforma, têm sido alvo de críticas desde a chegada da proposta ao Congresso Nacional e têm grandes chances de serem alteradas pelos parlamentares.
Pela proposta do governo, idosos com renda familiar mensal de até R$ 238 terão de aguardar até os 70 anos para receber integralmente o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Atualmente o benefício, no valor de um salário mínimo (R$ 998), é pago mensalmente às pessoas com deficiência e aos idosos com 65 anos ou mais que comprovem não possuir meios de se sustentar, e nem de ter auxílio da família. A equipe econômica quer criar duas faixas de benefícios para idosos carentes — a partir dos 60 anos, com valor de R$ 400, e a partir dos 70 anos, no valor de um salário mínimo.
(Site Congresso em Foco)