Só este ano, os cofres municipais sofrerão impacto de mais de R$ 9
bilhões em despesas relativas a reajustes obrigatórios na folha de
pagamento. A estimativa da Confederação Nacional de Municípios (CNM) foi
divulgada na edição desta sexta-feira, 27 de maio, pelo jornal Valor
Econômico, na matéria Prefeituras terão de tirar R$ 9,4 bi extras do
caixa. De acordo com a entidade, este rombo será causado pelo reajuste
de 11,68% no salário mínimo e do reajuste de 11,36% do piso do
magistério.
A notícia traz, logo no início, uma síntese da situação atual dos
Municípios, enfraquecidos por reduções nos repasses do Fundo de
Participação dos Municípios (FPM) e tendo de arcar com impacto
financeiro de R$ 2,62 bilhões e de R$ 6,78 bilhões só com o reajuste do
mínimo e do piso dos professores, respectivamente. Ainda segundo a
matéria, o cenário se agravou bastante, nos últimos anos, por causa da
expansão dos gastos com pessoal em ritmo superior ao do crescimento da
receita.