O presidente Michel Temer antecipou a líderes partidários várias
medidas na área econômica, como a devolução ao Tesouro Nacional de R$100
bilhões transferidos ao BNDES, e afirmou que, como Juscelino
Kubitschek, “o governo não tem compromisso com o erro” e que não terá
problemas de recuar de decisões que se revelem equivocadas.
Temer disse ainda que o governo jamais vai impedir ou dificultar
investigações de esquemas corruptos, “ao contrário, vai
incentivá-las”. O presidente citou a Constituição para reafirmar o
compromisso de cumprir o princípio da moralidade.
Temer afirmou que, à frente da Presidência, quer cumprir a missão de
ajudar a tirar o País da crise. Mas ponderou que isso não ocorrerá em
“12 dias, dois meses, três meses”. “Vamos levar tempo”. O presidente
afirmou que considerará a sua missão cumprida se conseguir entregar, em
2018, um País com eleições tranquilas. Por isso, insistiu na tese da
necessidade de “pacificação nacional”. “Precisamos pacificar o Pais. Não
podemos ficar nessa situação”, afirmou.