terça-feira, 15 de outubro de 2019

MELISSA VAI SUSPENDER VENDAS NO BRASIL POR UM DIA


Na terça-feira (15), todas as mais de 300 lojas da Melissa no Brasil, bem como as galerias em Londres e Nova York, estarão sem produtos para venda. Nos espaços vazios, a marca de calçados e acessórios do grupo Grendene instalará pontos de coleta para os consumidores descartarem calçados velhos que não têm mais nenhuma opção de uso.
O lançamento da ação ocorre no Dia do Consumo Consciente, instituído pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) em 2009, para despertar a consciência do público para os problemas causados pelos padrões de produção e consumo excessivos. Além das vitrines vazias, todas as lojas da marca estarão estampadas com a frase: “Pause. Por uma jornada sempre mais sustentável”. O e-commerce da marca também será pausado no dia.
Com os pares recolhidos no dia da ação, a Melissa vai desenvolver uma sandália 100% reciclada, assegurando que todos os calçados descartados retornem para a cadeia produtiva. “Após essa data, os calçados da marca acolhidos serão destinados para uma cadeia de recicladores homologados, visando o menor impacto ambiental e econômico”, diz ao site EXAME Raquel Scherer, executiva responsável pela divisão Melissa.
“Estamos analisando para que no futuro possamos ter linhas permanentes de produtos 100% reciclados e a sandália reciclada, no modelo clássico Melissa Flox, dá início a este movimento com uma tiragem limitada”, acrescenta. Atualmente, os produtos da marca incluem até 30% de material reciclado gerado dentro da própria fábrica ou de produtos devolvidos.
Embora não tenha uma uma meta quanto à redução do uso de matéria prima virgem na produção, a Melissa se diz comprometida com os preceitos da economia circular. Entre 2013 a 2018, a marca reduziu em 57% a geração de resíduos.
“Essa atitude é fruto de um trabalho que iniciou há quase dez anos e agora nos sentimos prontos para dar um novo passo. Escolhemos o dia 15 de outubro, data que celebra o consumo consciente, para comunicar aos consumidores todas essas ações de forma aberta, construindo diálogo, assim como convidá-los a descartarem corretamente aqueles pares que estão sem condições de uso”, complementa a executiva.
Via: Site Revista Exame