A deputada Tabata Amaral (PDT-SP)
vai entrar com uma ação na Justiça Eleitoral para tentar sair do PDT sem perder
o mandato. Suspensa pelo partido desde que votou a favor da reforma da
Previdência, ela reclama que não tem conseguido atuar de forma efetiva na
Câmara por conta dessa punição e, por isso, vai reivindicar o mandato à
Justiça.
"O PDT deixou de ser o meu partido", revelou a
deputada Tabata Amaral, durante o programa Roda Viva de segunda-feira (14). Ela
contou que vai entrar com a ação já na manhã desta terça-feira (15), junto com
outros deputados do PDT e do PSB, igualmente suspensos pelo voto a favor da
reforma da Previdência. Entre eles, Felipe Rigoni (PSB-ES), que participa do
Movimento Acredito junto com Tabata.
Ela
explicou que, ao suspender os deputados que votaram a favor da reforma da
Previdência, o PDT disse que faria o julgamento desses parlamentares num prazo
de dois meses. Passados três meses, porém, a sigla ainda não informou quando a
situação desses deputados será definida. Por isso, os deputados seguem
suspensos. Isto é, sem poder participar de comissões, assumir relatorias nem
exercer o tempo de discurso do partido na Câmara.