segunda-feira, 16 de maio de 2016

MARCELA TEMER: BELA, RECATADA, DO LAR E SEM SALÁRIO

Pouco mais de cinco anos e meio após a saída do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) da Presidência da República, o Brasil voltou a ter, interinamente, uma primeira-dama.
Casada desde 2003 com o agora presidente em exercício, Michel Temer (PMDB), a bacharel em direito Marcela Temer, 32, passou a ocupar o posto na semana passada, por conta do afastamento –por até 180 dias– da presidente Dilma Rousseff (PT) pelo Senado, que aprovou a abertura do processo de impeachment contra ela.
Mas o que a mudança no status da ex-vice-primeira-dama representa? Ela passará a ter alguma função oficial no Governo Federal?
Questionada pelo UOL, a assessoria de imprensa da Vice-Presidência informou que não há, no momento, nenhuma previsão de que isso aconteça.
De acordo com o cientista político Geraldo Tadeu Monteiro, o papel da primeira-dama no Brasil é “meramente protocolar”.
“Não tem nenhuma função oficial definida por lei. A primeira-dama se apresenta, por exemplo, para receber a primeira-dama de outro país, mostrar o Palácio [do Planalto]. É um protocolo de diplomacia”, apontou Monteiro, que é diretor do Iuperj (Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro).
A primeira-dama, portanto, não é considerada integrante da administração federal e nem recebe salário.