O Papa falou do estilo cristão
e de 3 características do estilo não cristão: acusatório, mundano e egoísta
Na Missa de segunda-feira, 21
de janeiro, o Papa Francisco afirmou:
“Viver acusando os outros, procurando os defeitos de outras pessoas,
não é cristão”.
Estilo acusatório
“O estilo acusatório é o estilo
daqueles fiéis que sempre procuram acusar os outros. Vivem acusando. Sempre
desqualificando os outros. Um estilo – eu diria – de promotores de justiça
falidos: estão sempre tentando acusar os outros. Mas eles não percebem que é o
estilo do diabo: na Bíblia, o diabo é chamado de ‘grande acusador’, que está
sempre acusando os outros”.
Francisco observou que essa
tendência já existia na época de Jesus, que,
aliás, recomendou aos acusadores:
“Em vez de olharem para palha no olho dos outros,
olhem para a trave nos seus olhos”.
Jesus
também disse à multidão que ia apedrejar a mulher adúltera:
“Aqueles que não pecaram podem
atirar a primeira pedra”.
Estilo mundano
O Papa também alertou para o “estilo mundano” dos
que se dizem católicos, “recitam o Credo, mas vivem de vaidade, orgulho e apego
ao dinheiro“:
“A mundanidade é o que estraga
muitas pessoas, muitas pessoas! Pessoas boas, mas entram nesse espírito de
vaidade, de orgulho, de serem vistas… Não há humildade. E a humildade faz parte
do estilo cristão. Devemos aprender isto de Jesus, de Nossa Senhora, de São
José: eles eram humildes”.
Estilo egoísta
Sobre
“o estilo egoísta” ou “o espírito da indiferença”, Francisco disse:
“[Esse espírito] me leva a
acreditar que eu sou um bom católico; eu faço as coisas, mas não me preocupo
com os problemas dos outros, não me preocupo com as guerras, as doenças, com as
pessoas que sofrem. O estilo cristão é o das bem-aventuranças: mansidão,
humildade, paciência no sofrimento, amor à justiça, capacidade de suportar
perseguições, não julgar os outros… E esse é o espírito cristão, o estilo
cristão. Se você quer saber como é o estilo cristão, para não cair neste estilo
acusatório, no estilo mundano e no estilo egoísta, leia as bem-aventuranças”.
(Site Aleteia)